AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DE PERCOLATOS DE ATERRO INDUSTRIAL UTILIZANDO-SE ORGANISMOS BIOINDICADORRES

Autores

  • Geverson de Andrade Teixeira Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
  • Tiago Bortolotto Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
  • Jacira Silvano Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
  • Reginaldo Geremias Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
  • Ernandes Benedito Pereira Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC

Resumo

O presente trabalho propôs avaliar a toxicidade de percolatos de aterro industrial, utilizando-se organismos bioindicadores. Microcrustáceos Daphnia magna Straus neonatos foram expostos aos percolatos, sendo determinado o Fator de Diluição (FDd). Microcrustáceos Artemia sp foram expostos ao percolatos, com posterior determinação a Concentração Letal Média (CL50). Allium cepa L. (cebolas) também foram expostas aos percolatos, sendo avaliada a redução do crescimento das raízes (RC50) e a fragmentação do DNA em células mersitemáticas através da determinação do Índice de Dano (ID) pelo teste Cometa. Os resultados obtidos permitiram demonstrar que os percolatos foram capazes de provocar expressiva toxicidade aguda sobre Daphnia magna (FDd = 48) e Artemia sp (CL50 = 15,19%), bem como, elevada toxicidade subaguda
em Allium cepa L. (RC50=0,17%). Também se observou que os percolatos provocaram significativo dano ao DNA (ID = 225 ± 81) quando comparado ao controle negativo (ID = 23,3 ±
5,13). Concluiu-se que os percolatos apresentaram expressiva toxicidade para os organismos bioindicadores em estudo.

Publicado

2017-07-31