AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL DO LIXÃO DE LEOPOLDINA-MG

Autores

  • Jéssica Vieira Corrêa Fundação Presidente Antônio Carlos – FUPAC Leopoldina – MG.
  • Lunara Oliveira Almeida Fundação Presidente Antônio Carlos – FUPAC Leopoldina – MG.
  • Fabricio Rainha Ribeiro Fundação Presidente Antônio Carlos – FUPAC Leopoldina – MG.

Resumo

A existência de lixões aumenta de forma substancial o passivo ambiental, levando à disposição final dos resíduos a ocupar um lugar crucial nas questões ambientais da nossa sociedade. Por isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os impactos ambientais do lixão do município de Leopoldina, através da metodologia similar ao checklist e análises químicas de solo e de água. Para o solo, na coleta das amostras, a área do lixão foi dividida em quatro subáreas: área 1 (floresta), área 2 (do lixão), área 3 e área 4 do vazadouro. As coletas das amostras de água foram realizadas em dois pontos: o primeiro de uma nascente, e o segundo em um poço. Os resultados das pesquisas, em relação ao solo, revelam baixa fertilidade nas áreas 2 e 4, através de análises de CTC e do índice de saturação por bases. Dos metais pesados analisados, apenas o Cádmio, na área 3 ultrapassou o valor máximo permitido de acordo com a CETESB, recomendando-se então a fitoextração como medida corretiva. Nas análises de água foram identificados contaminação por alumínio no poço e na nascente, fator que pode ser explicado pelo pH ácido e devida a concentração natural de Al na região. Em relação ao meio biótico foi identificado alteração na biodiversidade local e nativa. No meio antrópico foi constatado alteração da paisagem e presença de vetores de doenças. Propõem-se então algumas ações para a reabilitação da área: encapsulamento dos resíduos, instalação de drenagem pluvial, drenos de gás e plantio de espécies nativas.

Palavras-chave: Resíduos sólidos; Lixão; Impactos ambientais.

Publicado

2018-06-11

Edição

Seção

CIDADE BEM TRATADA