O CENÁRIO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL

Autores

  • Manoela Sobreira Sodré INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS - IFMG - BAMBUÍ
  • Carlos Fernando Lemos Universidade Federal de Viçosa

Resumo

No Brasil a gestão dos resíduos da saúde é de responsabilidade de quem o produz. É obrigação legal de todo estabelecimento gerador de elaborar e implantar um Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS. O Objetivo deste trabalho é verificar o panorama brasileiro no manejo dos resíduos dos serviços de saúde. Trata-se de um estudo de revisão sistemática integrativa, realizado de janeiro a abril de 2017, com buscas bibliográficas em bases de dados on line, e literatura publicada de 2005 a 2017 relativa à gestão dos resíduos da saúde; realizou-se também um levantamento dos dados em publicações de entidades públicas e privadas bem conceituadas. Houve pouco aumento no número de municípios que coletam seus RSS entre 2000 e 2008. Em 9 anos os municípios brasileiros não avançaram no processamento dos seus RSS, visto que houve um aumento no número de cidades que não os tratam. Quanto ao tratamento dos RSS houve uma diminuição das queimas a céu aberto, e um aumento no uso das tecnologias de processamento. Mais da metade dos municípios brasileiros ainda destinam seus RSS em vazadouros ou aterros juntamente com outros resíduos. O tratamento dos efluentes dos serviços de saúde é um problema ambiental ainda não solucionado. A disposição de medicamentos em redes de esgoto gera dúvidas diante de uma regulamentação deficiente. Pode-se concluir que o Brasil ainda tem muito que avançar no Gerenciamento dos RSS. E cabe aos órgãos regulamentadores oferecerem um amparo legal eficiente, e as autoridades fiscalizadoras cumprirem com o seu papel.

Biografia do Autor

Manoela Sobreira Sodré, INSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAIS - IFMG - BAMBUÍ

Enfermeira na Penitenciária de Formiga - MG, especialização em Capacitação Pedagógica para Profissionais da Saúde pela UFMG, e Terapia Intensiva pela Faculdade de Ciencias Médicas de Minas Gerais. Aluna do Mestrado Profissional em Sustentabilidade e Tecnologia Ambiental pelo IFMG - Bambuí.

Publicado

2017-06-20