O AUMENTO DO CICLO DE VIDA DE MATERIAIS TÊXTEIS COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Autores

  • Sharon Erckmann Gralha Acadêmica, Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

Este artigo apresenta um projeto realizado com crianças em situações de vulnerabilidade na Associação Assistencial Lar Betânia, em Blumenau-SC, o qual buscou levar ao público específico um conhecimento geral sobre fibras têxteis e, também, a conscientização sobre como o excesso de resíduos sólidos delas derivados causam efeitos negativos ao meio ambiente. Esclareceu-se que a indústria do vestuário fica em segundo lugar no ranking das que mais poluem o ecossistema, perdendo para a indústria do petróleo, e isto se deve ao fato de que, nos últimos anos, a indústria adotou uma concepção de consumo descartável, conhecida como fast fashion. Atualmente, busca-se maior transparência nos setores industriais e, como consequência, há uma procura dos fabricantes por investirem em sustentabilidade, induzindo a melhoria da gestão de resíduos, trazendo meios de marketing mais conscientes e aumentando a concorrência entre empresas. Poucos conhecem corretamente o conceito sustentabilidade, influenciando, assim, discussões desatualizadas sobre o tema; se proposto de forma correta, o tripé contém questões que envolvem o ecologicamente correto, economicamente viável e socialmente responsável apresentando muitos benefícios dirigidos não só para o meio ambiente, mas também para as empresas. As fibras mais comumente utilizadas são o algodão e o poliéster, advindas de processos completamente diferentes e tendo distinção, também, na forma com que é recebida pelo meio. Portanto, buscou-se levar alternativas de como contribuir para equalizar esse problema, enfrentando-o através de informações sobre o tema, práticas de reciclagem e reuso dos resíduos com oficinas de costura e customização: técnicas de ecodesign.

Biografia do Autor

Sharon Erckmann Gralha, Acadêmica, Universidade Federal de Santa Catarina

Autores

Sharon Erckmann Gralha1,

Carolina Cavalcanti1,

Grazyella Cristina Oliveira de Aguiar2 (grazyella.oliveira@ufsc.br),

Maria Elisa Philippsen Missner2,

Marilise Luiza Martins dos Reis Sayão2,

BrendaTeresa Porto de Matos2,

Catia Rosana Lange de Aguiar2 (catia.lange@ufsc.br) .

1 Acadêmica, Universidade Federal de Santa Catarina

2 Professora, Universidade Federal de Santa Catarina

Publicado

2019-06-14