MONITORAMENTO DA TEMPERATURA NO PROCESSO DE COMPOSTAGEM DE LODO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE COM CASCA DE EUCALIPTO E BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR

Autores

  • Caroline de Moura D'Andréa Mateus Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP
  • Roberto Lyra Villas Bôas Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP
  • Roseli Visentin Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP
  • Marianne Fidalgo de Faria Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP
  • Marcelo Scantamburlo Denadai Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP

Resumo

O lodo de esgoto é o resíduo sólido gerado em maior quantidade nas ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto) e têm como destino final, quase sempre, os aterros sanitários. Entretanto, o lodo de esgoto contém matéria orgânica e nutrientes, que poderiam ser aplicados na área agrícola e florestal como fertilizante/condicionador de solo. A Resolução Conama 375/2006 dificultou o uso do lodo de esgoto na agricultura, mas o MAPA permite sua utilização como Produto Fertilizante Orgânico Composto Classe D. Para ser enquadrado nessa definição o lodo de esgoto pode ser submetido ao processo de compostagem misturando-o com uma fonte de carbono, o que possivelmente permitirá a higienização da massa através da diminuição ou eliminação dos organismos patogênicos, devido à elevação da temperatura. Assim, objetivou-se com este trabalho verificar a temperatura do material ao longo do processo de compostagem. Foram utilizados como fonte de carbono na mistura a casca de eucalipto e o bagaço de cana-de-açúcar, em duas proporções volumétricas, 2:1 (duas partes de carbono e uma parte de lodo) e 1:1 (uma parte de carbono e uma parte de lodo), totalizando quatro tratamentos e três repetições em delineamento experimental inteiramente casualizado. Ao final do processo de compostagem, a temperatura foi eficaz para redução da atividade de vetores e redução adicional de patógenos em todos os tratamentos, pois foi mantida acima de 40°C por pelo menos 14 dias, com média do período maior que 45°C, e apresentou por três dias ou mais a temperatura mínima de 55°C.   

Biografia do Autor

Caroline de Moura D'Andréa Mateus, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP

Engenheira Agrônoma Doutora, Pós-doutoranda do Departamento de Solos e Recursos Ambientais da FCA/UNESP.

Roberto Lyra Villas Bôas, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP

Docente do Departamento de Solos e Recursos Ambientais.

Roseli Visentin, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP

Economista, Mestranda no PPG em Agronomia / Energia na Agricultura.

Marianne Fidalgo de Faria, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP

Engenheira Ambiental e Sanitária, Doutoranda no PPG em Engenharia Florestal.

Marcelo Scantamburlo Denadai, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA/UNESP

Engenheiro Agrônomo, Doutorando no PPG em Agronomia / Energia na Agricultura.

Publicado

2017-06-20