PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE X PERCEPÇÃO AMBIENTAL

Resumo

Os resíduos de serviços de saúde são considerados apenas aqueles provenientes de hospitais, clínicas médicas e outros grandes geradores. Assim, os resíduos de serviços de saúde são
chamados de “lixo hospitalar”. Entretanto, resíduos de natureza semelhante são produzidos por farmácias, clínicas odontológicas
e veterinárias, assistência domiciliar, necrotérios, instituições de cuidado para idosos, hemocentros, laboratórios clínicos e de pesquisa, instituições de ensino na área da saúde, entre outros. São feitas palestras com objetivo de sanear as duvidas sobre resíduos de saúde. Um dos temas que mais causa polêmica são perfurocortantes e infectantes não perferucortantes. Para isso criou um programa de educação ambiental que atende aos empreendimentos contratantes, onde por meio de palestras são debatidos temas de interesse da comunidade. Em função de interesses específicos por classes de atividades, foi criado material didático diferenciado para os diversos públicos. Os grupos assistem inicialmente a uma palestra de apresentação e depois são levados ao campo para conhecer o trabalho de tratamento adequado de resíduos. Uma importante ferramenta de gestão utilizada pela empresa é o incentivo dado aos seus
profissionais para que estes participem de encontros, congressos em meio ambiente. Desta forma, pode-se ampliar a rede de informações entre a empresa e a comunidade, além de possibilitar a capacitação de novos formadores de opinião. Três princípios devem orientar o gerenciamento dos resíduos: reduzir, segregar e reciclar. Esses princípios devem ser incorporados ao PGRSS1 de todos os estabelecimentos geradores. A primeira providência para um melhor gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde é a redução no momento da geração. Evitar o desperdício é uma medida que tem um benefício duplo: economiza recursos não só em relação ao uso de materiais, mas também no tratamento diferenciado desses resíduos.