COMPENSAÇÕES AMBIENTAIS DE EQUIPAMENTOS DA CADEIA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: O CASO DO REFLORESTAMENTO NO LIMITE DO ATERRO SANITÁRIO E O PARQUE DO GUARACIABA.
Resumo
O presente trabalho relata uma experiência em curso com bases em planos e projetos elaborados a mais de mais de uma década e que estão devidamente interligados: a ampliação da área de disposição final do Aterro Sanitário da Central de Tratamento de Resíduos de Santo André-SP (CTR) e a sua consequente compensação ambiental, utilizada para o reflorestamento dos limites norte do Parque do Guaraciaba (vizinho ao sul da CTR). Cabe ressaltar que tanto o aterro, como o parque e seu lago são o resultado de antropizações realizadas nas últimas três décadas: o lago do parque é o resultado de uma mineração para extração de areia que encerrou suas atividades no início dos anos oitenta e o aterro, um local de disposição final de resíduos iniciado em 1986. Neste artigo abordamos questões de múltiplas escalas e abordagens: desde a necessidade de delimitar áreas para a compensação ambiental em nossas cidades, de definir qual compensação a ser utilizada (como exemplo, do paisagismo urbano ao reflorestamento heterogêneo com espécies nativas); a consolidação de um corredor verde urbano na área limítrofe entre os municípios de Santo André e Mauá (ambos da Região Metropolitana de São Paulo –RMSP) onde está localizado o nosso objeto de estudo. O plantio segue os parâmetros estabelecidos pela Resolução da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA) nº 32/2014, cuja viabilidade se deu graças ao constante trabalho de formação e aperfeiçoamento de uma equipe que, originalmente, estava voltada para atividades de operação da CTR.
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Instituto Venturi Para Estudos Ambientais