MODELAGEM DO IMPACTO SOCIOECONÔMICO DO TRATAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA ECONOMIA BRASILEIRA

Autores

  • Octavio Pimenta Reis Neto DOUTORANDO DO PROGRAMA INTERDISCIPLINAR DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ENERGÉTICOS DA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DA UNIVERSIDADE DE CAMPINAS – UNICAMP

Resumo

O Brasil está entre as 10 nações que mais geram resíduos sólidos urbanos (RSU) no mundo. A massa de resíduos gerado diariamente foi de pouco mais de 156 mil t, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2009. Na oportunidade o Brasil tinha uma população de 192 milhões de habitantes e um PIB de R$ 3,1 trilhões (ou USD 1,7 trilhões). Sexta maior economia mundial, o país busca alinhamento com as políticas de desenvolvimento sustentável e tem trabalhado, com relativa baixa eficiência, para implementar políticas de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (GRSU). A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), através da Lei 12.305 de 2010, tinha como marco 100% do país coberto por soluções sustentáveis de tratamento de RSU até a data de 02/08/2014. Infelizmente, até a data mencionada mais de 60% dos municípios no país continuam com o manejo inadequado, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) e, o restante, ainda conta com o uso indiscriminado da terra para a destinação dos resíduos. Neste trabalho são apresentados cenários de aproveitamento de resíduos sólidos e, através de um modelo insumo-produto é discutido os impactos sobre a economia e seus setores em 2009, tais como, produto interno bruto (PIB) e empregos.

Publicado

2016-06-17