OBTENÇÃO DE ADSORVENTE DE BAIXO CUSTO A PARTIR DA CASCA DE PINHÃO

Autores

  • Daniela Silva UTFPR
  • Michele Di Domenico Universidade Tecnológica Federal Do Paraná, DAENQ – Câmpus Francisco Beltrão
  • Fernanda Batista de Souza Universidade Tecnológica Federal Do Paraná, DAENQ – Câmpus Francisco Beltrão

Resumo

A semente da Araucaria angustifolia, mais conhecida como pinhão, possui de 3 a 8 cm de comprimento, por 1 a 2,5 cm de largura e seu peso médio é de 8,7 g. O consumo do pinhão ocorre em maior escala nos estados do Sul do Brasil e o Paraná é o que possui a maior produção, cerca de 3 mil toneladas por ano. Salienta-se que, a grande produção de pinhão gera uma grande quantidade de cascas, que não aproveitadas, são descartadas e seu tempo de decomposição é elevado. Neste trabalho, a casca de pinhão foi utilizada como biossorvente para a remoção de cor de efluente têxtil. Foram realizadas análises de caracterização para o biossorvente e o efluente. A DQO encontrada para o efluente bruto foi de 3016,67 mgO2/L e a casca de pinhão passou por um tratamento químico com ácido sulfúrico e análises como ponto de carga zero e titulação de Boehm. A partir do planejamento experimental observou-se que um pH de 3 e uma concentração de 5 g/L de biomassa resultaram numa remoção de cor de 74,79%. Os resultados das cinéticas de adsorção foram ajustados aos modelos cinéticos de pseudo 1° e 2° ordem. O melhor ajuste foi o de pseudo 2° ordem com R² de 0,9893 e qmax de 8,928 mg/g, valor mais próximo ao experimental.

Palavras-chave: Biossorção; Efluente têxtil; Pinhão.

Biografia do Autor

Daniela Silva, UTFPR

A semente da Araucaria angustifolia, mais conhecida como pinhão, possui de 3 a 8 cm de comprimento, por 1 a 2,5 cm de largura e seu peso médio é de 8,7 g. O consumo do pinhão ocorre em maior escala nos estados do Sul do Brasil e o Paraná é o que possui a maior produção, cerca de 3 mil toneladas por ano. Salienta-se que, a grande produção de pinhão gera uma grande quantidade de cascas, que não aproveitadas, são descartadas e seu tempo de decomposição é elevado. Neste trabalho, a casca de pinhão foi utilizada como biossorvente para a remoção de cor de efluente têxtil. Foram realizadas análises de caracterização para o biossorvente e o efluente. A DQO encontrada para o efluente bruto foi de 3016,67 mgO2/L e a casca de pinhão passou por um tratamento químico com ácido sulfúrico e análises como ponto de carga zero e titulação de Boehm. A partir do planejamento experimental observou-se que um pH de 3 e uma concentração de 5 g/L de biomassa resultaram numa remoção de cor de 74,79%. Os resultados das cinéticas de adsorção foram ajustados aos modelos cinéticos de pseudo 1° e 2° ordem. O melhor ajuste foi o de pseudo 2° ordem com R² de 0,9893 e qmax de 8,928 mg/g, valor mais próximo ao experimental.
Palavras-chave: Biossorção; Efluente têxtil; Pinhão

Publicado

2018-06-27