PERMEABILIDADE AO AR E A ÁGUA DE MISTURAS DE SOLO E COMPOSTO ORGÂNICO PARA CAMADAS DE COBERTURA OXIDATIVAS

Autores

  • Alice Almeida Universidade Federal de Pernambuco
  • Bruna Silveira Lira Universidade Federal de Pernambuco
  • Guilherme Gomes Universidade Federal de Pernambuco
  • José Fernando Thomé Jucá Universidade Federal de Pernambuco
  • Maria Odete Mariano Universidade Federal de Pernambuco
  • Mauricio Alves da Motta Sobrinho UFPE

Resumo

A emissão descontrolada dos gases produzidos em aterros sanitários é uma das maiores problemáticas de poluição local e global. A fim de minimizar tais impactos, torna-se necessário que aterros disponham de uma camada de cobertura eficiente, capaz de impossibilitar a passagem dos gases produzidos no local para a atmosfera, além de garantir que líquidos provenientes das precipitações não percolem no aterro e, consequentemente, gerem mais lixiviados para serem tratados. Atualmente o uso de camadas de cobertura alternativas em aterros sanitários vem se intensificando. Entre as camadas utilizadas existem as camadas oxidativas, que utilizam uma mistura de solo com composto orgânico para melhorar a oxidação dos gases gerados, bem como auxiliar na retenção dos líquidos provenientes das chuvas. O principal objetivo deste trabalho é o estudo da permeabilidade ao ar e a agua das misturas de solo com composto orgânico em diferentes proporções de forma a determinar os fluxos de gases e líquidos. A permeabilidade ao ar e à água determinada em permeâmetro de parede flexível modelo Tri-flex 2 da Soil Test – ELE, foram usadas misturas na proporções de 2:1 (solo:composto) e 1:1 (solo:composto). Com base nos resultados, a permeabilidade ao ar e à água permaneceu na magnitude de 10-8 a 10-9 m/s, o que é ideal para assegurar que a percolação seja baixa impedindo a infiltração de água, bem como a emissão de gases.

Biografia do Autor

Bruna Silveira Lira, Universidade Federal de Pernambuco

Mestranda no programa de pós-graduação em engenharia civil e ambiental pela Universidade Federal de Pernambuco. Bolsista da Fundação do Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE).

Mauricio Alves da Motta Sobrinho, UFPE

Professor pesquisador UFPE

Publicado

2017-06-20