Caracterização de Soquetes de Lâmpadas Fluorescentes Compactas

Autores

  • Emanuele Caroline Araujo DOS SANTOS Unisinos
  • Rita Catarina Flores PICOLI Unisinos
  • Daiane CALHEIRO Unisinos
  • André C. MARQUES Unisinos
  • Carlos Alberto Mendes MORAES Unisinos

Resumo

Desde 2001 o consumo de lâmpadas fluorescentes, no Brasil, vem crescendo 20% ao ano. Neste mesmo ano foram descartadas 80 milhões de lâmpadas fluorescentes, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (ABILUX). Essas lâmpadas são classificadas como resíduo sólido Classe I - Perigoso, o que significa que seu descarte deve ser controlado, uma vez que a disposição incorreta pode gerar danos ao meio ambiente devido aos elementos tóxicos contidos nelas. Existem empresas que reciclam o tubo de vidro com mercúrio, porém estas lâmpadas fluorescentes compactas geram outro resíduo, o soquete. Este soquete contém metal, polímero e material cerâmico, além de uma placa de circuito impresso. É importante então encontrar um melhor aproveitamento desses materiais de alto valor agregado e que não podem ser descartados de forma inadequada. Para que seja possível o reaproveitamento ou a reciclagem desses materiais este trabalho tem como objetivo caracterizar os materiais contidos nos soquetes. Para desenvolver esta pesquisa, os soquetes foram pesados inteiros e, posteriormente desmontados para análise quantitativa e qualitativa como: Fluorescência de Raios-X, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia por Dispersão de Energia e Perda ao Fogo. Com os estudos e análises feitos espera-se encontrar uma alternativa adequada para esses materiais, que possuem alto valor agregado, como a reciclagem do vidro e do metal. O material cerâmico contido no soquete está sendo caracterizado para achar uma melhor alternativa de utilização. Percebe-se a importância da caracterização para poder reciclar esses materiais, uma vez que tratam-se de bens não renováveis e que podem causar danos ao meio ambiente.

Publicado

2017-08-13