COMPARAÇÃO DE DESEMPENHO DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE LARANJA COMO SOLVENTE EM RESINA À BASE DE POLIESTIRENO EXPANDIDO (EPS)

Autores

  • Gabriela Olsson Schneider UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
  • Paula Vieira Schwade UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
  • Cristiane Krause Santin UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
  • Tatiana Louise Avila de Campos Rocha UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS

Resumo

Mesmo com a elaboração de metas e planos ambientais, a geração destes resíduos no Brasil cresce a cada ano, e a reciclagem dos mesmos é insuficiente para o total de lixo produzido. O potencial de resíduos sólidos como matéria-prima para novos produtos é, ainda, pouco explorado, como é o caso do poliestireno expandido (EPS), conhecido como Isopor®, e das cascas de laranja. O presente estudo compara o desempenho de dois tipos distintos de óleo essencial de casca de laranja como solventes na resina veículo de uma tinta à base de EPS, através de análises microscópicas e físico-químicas das resinas. Foram elaboradas duas formulações ditas A e B, que se distinguem pelos métodos de extração do óleo da casca de laranja, quais sejam hidrodestilação e prensagem a frio, respectivamente. Observou-se que o solvente obtido por prensagem a frio confere à resina, além de uma coloração alaranjada, maior viscosidade, maior compatibilidade e maior adesão a uma superfície de madeira pau-marfim, ao passo que a alternativa hidrodestilada demonstrou elevado brilho e viscosidade mais adequada à dispersão de pigmentos. Sabendo que os aspectos insatisfatórios observados na formulação B são de fácil correção, conclui-se que esta resina teve desempenho superior à formulação A, tornando tecnicamente viável utilizá-la como resina veículo de tinta à base de EPS.

Publicado

2016-06-17